terça-feira, 9 de dezembro de 2014
A interferência humana no meio-ambiente pode implicar em acidentes com animais peçonhentos, por isso é necessário cuidado. Buscar informações do local frequentado, bem como, saber quais são as espécies lá existentes, podem ser medidas importantes para evitar complicações.
Animais peçonhentos são queles que por meio de mecanismos de caça e defesa são capazes de injetar nas presas substâncias tóxicas, produzidas por glândulas especializadas, por onde passa o veneno. Os animais agem por instinto de defesa e ao se sentirem ameaçados imobilizam o agressor e se deslocam para locais seguros. Jararacas, Cascavéis, Corais verdadeiras, aranhas marrom e armadeira, escorpiões e taturanas são alguns exemplos.
Animais peçonhentos são queles que por meio de mecanismos de caça e defesa são capazes de injetar nas presas substâncias tóxicas, produzidas por glândulas especializadas, por onde passa o veneno. Os animais agem por instinto de defesa e ao se sentirem ameaçados imobilizam o agressor e se deslocam para locais seguros. Jararacas, Cascavéis, Corais verdadeiras, aranhas marrom e armadeira, escorpiões e taturanas são alguns exemplos.
JARARACA (Soro Antibotrópico ou soro Antibotrópico-crotálico)
Possui fosseta loreal ou lacrimal, tendo a extremidade da cauda, com escamas e cor geralmente parda. Nomes populares: Caiçara, Jararacuçu, Urutu, Jararaca do Rabo Branco, Cotiara, Cruzeira e outros. As espécies mais agressivas e encontram-se em locais úmidos.
CASCAVEL (Soro Anticrotálico ou Soro Antibotrópico-crotálico)
Possui fosseta loreal ou lacrimal, a extremidade da cauda apresenta guizo ou chocalho de cor amarelada. Nomes populares: Cascavel, Boicininga, Maracambóia, etc. Essas serpentes são menos agressivas que as jararacas e encontram-se em locais secos
Imagem: Aquiagora.net
CORAL VERDADEIRA (Soro Antielapídico)
Não possui fosseta loreal (atenção: ausência de fosseta loreal é característica de não venenosas. As corais são exceção). Coloração em anéis vermelhos, pretos, brancos e amarelos. Nomes populares: Coral, Coral verdadeira, Boicará, etc. São encontradas em tocas e possuem hábitos subterrâneos. Essas serpentes não são agressivas. Seus acidentes são raros, porém, pelo risco de insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados como graves.
Imagem: Samantha B.
Imagem: Samantha B.
ARANHA MARROM (loxosceles)
Aranha pouca agressiva, com hábitos noturnos. Encontrada em pilhas de tijolos, telhas, beira de barracos, nas residências, atrás de móveis, cortinas e eventualmente nas roupas.
Imagem: Fiocruz
ARANHA ARMADEIRA (Phoneutria)
Aranha muito agressiva, com hábitos vespertinos e noturnos. Encontrada em bananeiras, folhagens, entre madeira e pedras empilhadas e no interior de residências.
Imagem: Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina
ESCORPIÃO (Tytus)
Os escorpiões são pouco agressivos e tem hábitos noturnos. Encontram-se em pilhas de madeira, cercas, sob pedras e nas residências. Duas espécies merecem maior atenção médica: T. serralatus (amarelo) e T. bahiensis (marrom).
Imagem: Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina
TATURANAS (Lonomia)
As lagartas, também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, são larvas das mariposas. Vivem durante o dia agrupadas nos troncos de árvores, onde causam acidentes em contato com seus espinhos.
Imagem: mundoestranho.abril.com.br
Como evitar acidentes
Atitudes que evitam o aparecimento de animais peçonhentos:
-Não acumular entulho, lixo doméstico, ferro velho, telhas e tijolos, mantendo limpo quintais, jardins e terrenos baldios;Ao aparar a grama, recolher as folhas caídas;
-O lixo deve sempre ser mantido fechado em sacos plásticos;
-Andar sempre calçado;
-Ao trabalhar com construção, usar luva de raspa de couro para proteção;
-Não usar inseticida contra o animal;
-Jamais introduzir a mão em frestas ou buracos no chão, como tocas de tatus e cupinzeiros;
-Olhar por onde caminha atenciosamente e em locais onde se deseja apanhar pequenos objetos ou animais;
-Fazer a limpeza de locais com vasta folhagem, usando botas, luvas e calças compridas;
-Os jardins devem ser limpos, a grama aparada e as plantas ornamentais e trepadeiras devem ser afastadas das casas e podadas para que os galhos não toquem o chão;
-Matagais e montes de folhas mais ou menos secas merecem atenção redobrada;
-Muros e calçamentos devem ser cuidados para que não apresentem frestas onde a umidade se acumule e os animais possam se esconder;
-Por telas nas janelas, vedar ralos de pia, tanque, chão e soleiras de portas com saquinhos de areia ou frisos de borracha;
-Combater a infestação de baratas e roedores;
-Não tentar diferenciar cobras venenosas das não venenosas. Somente um especialista pode verificar a diferença entre as duas;
-Não manusear animais peçonhentos vivos ou mortos;
-Evitar o amontoamento de sapatos, roupas e utensílios domésticos;
-Manter berços e camas afastados da parede;
-Evitar lençóis que toquem o chão;
-Bater colchões antes de usá-los;
-Limpar constantemente ralos de banheiros, cozinhas, caixas de gordura e esgoto, mantendo fechados quando não em uso;
-Mudar periodicamente de lugar materiais de construção sem uso, lembrando de proteger as mãos com luvas;
-Evitar queimar terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões e outros animais;
-Roupas, calçados e toalhas devem sempre ser examinados antes de usados;
-Importantíssimo preservar os predadores naturais dos escorpiões: corujas, macacos, sapos, galinhas e gansos;
-Acidentes com animais peçonhentos não são muito frequentes, mas ao se deparar com os mesmos, mantenha a calma.
fonte da postagem: Bombeiros PR
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